Dia da Terra

A ABrasOFFA está realizando, as comemorações de 50 anos do Dia da Terra com diversas atividades espalhadas pelo Brasil e em alguns países pelo mundo.
Os interessados podem entrar em contato por meio do Instagram @abrasoffa_ong.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Comentários por Anna Ruettgers





Oi gente!
Já passou outro mes e tem várias coisas para contar, como por exemplo da feira “ONG Brasil”, onde participamos com ABrasOFFa, da tradição brasileira do natal e ano novo e de uns passeios turísticos que fiz durante as ferias.
A “ONG Brasil” é uma feira durante três dias, realizada em São Paulo, onde várias organizações e projetos sociais podem se apresentar – ONG (Organização Não Govermental). ABrasOFFA participou dessa feira e assim foi que tive a possibilidade única de conhecer uma grande parte do setor social do Brasil.
Se apresentaram projetos de diferentes áreas, tanto como cultura, meio ambiente, trabalho com crianças e jovens, pobreza, trabalho com idosos, trabalho com pessoas com necessidades especiais e mais.
Tinha muitos projetos interessantes e estou feliz que tive a possibilidade de conhecer. Tambêm se apresentou o distrito rotariano 4420 com seu apoio no projeto de “End Polio” e dois projetos brasileiros.
Impressionante foi a falta de interêsse do público na feira. Comparado com o ano passado tinha muito menos público, que, como eu descobri, é um efeito da falta de interesse no voluntário no Brasil em geral. Muitas organizações, como tambem ABrasOFFA, tem dificuldades crescentes de conseguir voluntários, o que impele várias ONGs a profissionalizar e contratar colaboradores pagos. Isso então quer dizer, que os seus recursos não estão sendo usados pelo objetivo original da ONG. E os protegidos do projeto são os que mais sofrem disso.
Desse problema falaram muitas ONGs e Associações na feira quanto, as ONGs que cheguei a conhecer aqui em Santos.
Como a maioria das instituções ABrasOFFA tambem fechou durante as festas. Os primeros dias do novo ano foram usados para limpar o escritório e digitalizar as atividades realizadas da ONG. Tambem se juntaram o presidente Herbert e a Helena para discutir a missão, a visão e os valores da ABrasOFFA para 2012, como foram publicados no Blog.
Tanto o natal quanto o ano novo , passamos com a família inteira na casa de amigos, que tambem tem dois filhos na idade da Luna, minha “sobrinha”.
A tradição da noite do natal é bem parecida com a da Alemanha – familiar, alegre, em convivência e com certeza tambem um pouco apressado. Para as crianças foi contratado um papai noel “de verdade”. Foi muito lindo ver a alegria nas caras das crianças na hora que ele chegou.
A noite do ano novo, então, sim foi bem diferente. Tem muitas pessoas e famílias do interior que vem para Santos para passar as festas na praia. E aí é onde se encontra toda essa gente e os santistas na noite da reveillon para assistir os fogos, que são pagos pela prefeitura. Para muita gente a noite do ano novo tambem e uma festa famíliar e tem muitas tradições e costumes, que se praticam nessa noite para atrair sorte, saúde, paz, dinhero, etc. no ano novo. Assim, por exemplo, quase todo mundo usa roupa branca para atrair paz e satisfação e depois da meia noite pulam 3 ou 7 ondas (dependendo da região) e em cada pulo fazem um desejo. Esses só são alguns dos vários costumes da reveillon.
Meu tempo vago nas ferias, aproveitei para passear e conhecer melhor a região onde estou morando.
Fui com minha família para Campos de Jordão no interior, onde eles estão fazendo uma casa. A cidade tambem é chamada de “Suiça brasileira”, contarei a cara que ela tem. Muitas casas de madeira e vários detalhes, que parecem à área dos alpes, com nomes alemãos ou pratos típicos está criado uma atmosfera acolhedora, um pouco de inverno, porém nada brasileiro.
Alem disso fui passear em várias cidades da Baixada Santista, que é um conjunto de nove cidades na costa de São Paulo (Cubatão, Bertioga, Guarujá, Santos, São Vicente, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém, Peruibe). Assim foi que, aparte de Santos com o maior porto da América Latina, tambem conheceí Guarujá com suas praias lindas, tanto como São Vicente como primeira cidade do Brasil e Praia Grande, lotado de turístas, que tem praias de até 24km de comprimento. Fui visitar um dos dois conhecidos parques ecológicos em Mongaguá, onde pode aprender mais sobre a fauna e flora brasileira, e passei uma tarde no centro idílico e colorido de Itanhaém.
Durante esses passeios duas coisas antes de mais nada me impressionaram: Uma coisa foi, como visívelmente diminuiú o nível de vida (mais ou menos na ordem que estão acima) e junto con isso a influencia indigena aumentou.
E a outra coisa foi, como, apesar da proximidade geográfica, se diferenciam as histórias das cidades. Assim por exemplo em Guarujá a indústria pesqueira e os bairros dos pesccadores têm uma grande importância, em São Vicente, que foi fundado em 1532, o foco está no povoamento do Brasil pelos europeos e em Itanhaém está na vida e nos ensinamentos do padre espanhol José de Anchieta, que no seculo 16 foi um dos primeiros a aprender e ensinar a lingua dos indígenas.

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